Durante o período colonial, especialmente nos séculos XVI, XVII e XVIII, a contabilidade da família portuguesa no Brasil, que incluía fazendeiros, comerciantes e outros membros da elite colonial, era geralmente realizada por indivíduos que ocupavam cargos específicos nas propriedades ou empresas. Essas pessoas poderiam ser escrivães, procuradores ou outros funcionários administrativos.
Na época, a contabilidade muitas vezes era uma atividade administrativa integrada às responsabilidades do gestor ou administrador da propriedade. Os registros contábeis eram mantidos manualmente e refletiam principalmente as transações comerciais, atividades agrícolas e movimentações financeiras da família ou empresa.
Esses registros incluíam informações sobre receitas e despesas, transações comerciais, produção agrícola, salários de trabalhadores, entre outros.
À medida que o Brasil se desenvolveu e a sociedade colonial evoluiu para o período imperial e, mais tarde, para o período republicano, a contabilidade tornou-se uma profissão mais formalizada, especialmente após a criação do curso de Ciências Contábeis em 1919.